Olha-me com uma lupa e me vira do avesso, procurando deslizes, defeitos.
Com a lente aumentada me vê equivocado, diminuída, do seu jeito.
Julga, acusa, pondera, condena,dá a sentença.
E assim morro e renasço tantas e tantas vezes em seu pensamento.
Fecha seus olhos e tateia-me. Empresta a mim o perfume das rosas e a doçura do mel.
De olhos fechados, agiganto-me em suas sensações e tudo é perfeito.
Ama, admira,toca, sente, se entrega.
E surpreendo-me ao perceber que me faz pior que sou enquanto procura o melhor de mim.
E, em sua convicção, sou seu par perfeito, dentro dessa minha imperfeição...
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