SUKIEANDO PELA NET

Observo e me movo no mundo, gosto de comentar o que vejo, o que escuto, o que sinto e gosto de saber das diferentes visões que as pessoas têm sobre um mesmo assunto. Todas as opiniões são livres de qualquer julgamento... São opiniões e ponto.

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FIB- Feliz amando amar o amor feliztar enamorar

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

FAZ OUTONO EM MEU CORAÇÃO

Deixa tua lembrança brotar das minhas lágrimas
E tocar o meu rosto um só instante, mais uma vez...
Faz outono em meu coração e tudo está mudando...
Até a lágrima que escorre e se aninha nos meus lábios
Já não rouba meus suspiros e nem conta nada de nós...
Queria poder seguir em frente e te levar comigo...
Mas no meu caminho, já não te vejo mais...
Meus passos andaram em círculos a procura do meu coração
Perderam-se do teu rastro e não te alcançam mais...
Dói perceber que o tempo devolveu o meu coração
E sorrateiro, apossou-se da lembrança pouca que restou...
Teu sorriso, pouco a pouco não é mais que uma sensação...
Invento tua voz na minha memória e nelas já não há cor
Tenho que enfrentar meu inverno e esperar ele passar...
Nesta espera, querer isto ou aquilo, mudar de idéia, talvez...
Seguir em frente, sorrir ou chorar, permitir-me querer...
Sem compromisso de ser alegre ou ser triste...

luciasukie

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

TUDO É COMO TEM QUE SER

Adoçou seus olhos para dores que não eram suas...
Coloriu as pontas dos dedos com estrelas
E iluminou seu coração com gestos amáveis
E num instante, a esperança floresceu!
A tempestade passou e tudo mudou...
Já não queria sempre ter chão nos pés
Nem pegar carona em sonho alheio...
Tinha todo o tempo do mundo...
Podia ter seu próprio sonho
Pisar em solo que escolhesse
E nem precisava ser melhor ou pior.
Nem a hora prevista, adiantada ou em atraso...
Sua alma sabia: Tudo é como tem que ser...
Sem compromisso de ser feliz ou triste!
Estava tudo certo e estava tudo bem!
Estava feliz! Tinha fé na vida, fé no amor...
E deixava-se orvalhar todas as manhãs
Só para esperar os primeiros raios do sol.
E assim...
Iluminava o dia, sem a intenção de brilhar!

luciasukie

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

MEU AMIGO ESTÁ MORRENDO...


Meu amigo está morrendo…
Nem parou pra se despedir
Prefere morrer só, decerto...
Sem ninguém por perto.
Aos poucos...
Deixar o tempo preencher sua ausência...
Nem um abraço...
Nem uma notinha displicente...
Nem um pequeno aceno qualquer...
Despedidas são tristes, quando se sabe que é pra sempre!
Queria ao menos um olhar, um aceno...
Mas em silêncio, vejo meu amigo morrer...
Em silêncio presencio seu passeio pelo passado
Sinto a saudade e ele leve, se vai...
Vai ter um dia que no ar não haverá sua presença...
E do nada, haverá simplesmente a constatação:
Meu amigo se foi...
Preferiu em silêncio, morrer...
E nem pude ir a seu funeral...

luciasukie

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

AUSÊNCIA MONÓTONA

Fecho os olhos a buscá-lo em pensamentos
E escapa-me a alma ao seu encontro quando os abro
O dia é longo e a sua ausência monótona é uma angústia
A rasgar o peito em dores de um soluçar sem choros
E as noites insones são curtas para tantos lamentos
Em imagens de planos perfeitos jamais esboçados.
Quisera agora fechar os olhos e vê-lo eternizado na retina
Sem que o tempo o apagasse, pouco a pouco...
Lembranças a perder seus detalhes, seus contornos
Em cores desbotadas de pesar e esquecimento
Quisera agora poder dizer que ainda é amor
Esse sentimento morno, letárgico e sem saudade.

luciasukie

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O MONSTRO QUE HÁ EM MIM!

Descobri que em mim habita um monstro!
Assistindo o Faustão, chorei de tanto rir dos vídeos-cacetadas! Uma pessoa de bom coração, jamais riria de uma senhora caindo sentada numa esteira rolante e indo pra frente e pra trás, sentando e deitando, tentando se equilibrar... Pois é! Eu ri... E muito. Até agora, ao lembrar a cena, dou risada!
Não bastasse essa atitude nada politicamente correta, ontem meu ex apareceu no Fantástico. Corri para frente da TV... Saudades, poderiam pensar alguns desavisados... Que nada! Foi curiosidade para ver se o tempo foi carrasco com ele, como merecia! Fui ver, curiosa se estava mais gordo e mais careca! E estava. Com certeza!E falando das mesmas coisas de sempre!Do mesmo jeito exagerado e sabe-tudo de sempre!Talvez sejam um pouco exageradas as minhas observações e é horroroso admitir ter gostado vê-lo mal na foto!Mas... A-DO-REI! Coisa monstruosa de se dizer, mas é muito bom admitir que não tenho sentimentos bons 24 horas por dia!
Quero que ele continue fazendo muito sucesso no que gosta! Até porque fica mais fácil de ver a careca aparecer... Brincadeirinha!
Preciso ser monstro mais algumas vezes! Até que é divertido!

luciasukie

UMA OUTRA HISTÓRIA DE JOÃO E MARIA



João e Maria não eram irmãos e nem experimentaram uma casa de chocolates, embora quando se casaram tinham castelos de sonhos e tudo era lindo e paradisíaco.
Com o tempo, Maria engordou e sua preocupação maior era o que faria para o jantar. Às vezes, ficava uns bons minutos em frente à geladeira decidindo o que fazer, para não repetir os mesmos pratos do dia anterior.
João adquiriu uma barriguinha de chope e ao chegar em casa, tirava os sapatos e desabava no sofá até que a esposa preparasse o jantar...
Os filhos, já casados, só iam visitá-los no fim de semana. Os dias passavam iguais... Estavam tão acostumados à rotina que nem lembranças dos tempos de namoro tinham mais. Poucas vezes se questionavam sobre paixão, amor e raramente se davam ao prazer de beijinhos. Sexo era artigo abolido da lista de afazeres. Por um tempo era obrigação e agora, nenhum deles se obrigava a nada. João assistia a filmes na televisão e Maria bordava panos de prato.
Raramente conversavam, a não ser sobre compras, visita dos filhos, cansaço do trabalho. Há muito tempo não riam juntos, mas isso não incomodava. Cada um vivia a sua vidinha, com suas manias... Maria tinha mania de comprar panelas e pratos novos e João de perder suas meias ao espalhá-las pela casa. Maria remendava suas calcinhas furadas e João largava suas cuecas no Box do banheiro...
Quem olhava o casal poderia pensar: Êita vidinha mais besta, meu Deus! Mas não era bem assim. Maria sempre fazia um prato especial para o marido e deixava suas cervejas gelando para quando ele chegasse em casa do trabalho. Por sua vez, João sempre trazia uma revista nova de bordado para Maria. E Jamais, um saia de casa sem o outro para passear. Se bem que os passeios se resumiam a festas em casa de parentes.
Era uma vidinha feliz, sem preocupações e sem maiores despesas... Maria quando pensava em João, enaltecia: É um homem bom. Honesto e trabalhador. E João quando pensava em Maria, ponderava: Boa esposa, cozinha bem... Não tinham o que se chama de paixão, mas eram felizes assim... Era o tipo de felicidade que conheciam. Tranqüilidade, gostos caseiros e sempre podiam contar com a presença do outro no lar. Era tão certo que um encontraria o outro, como apostar que na pia tem torneira e no banheiro tem chuveiro.
Eram mais que marido e mulher. Eram amigos, quase irmãos... E se alguém perguntasse sobre a felicidade do casal, respondiam de pronto: Somos felizes sim, graças a Deus. E era verdade. Nenhum deles saberia o que fazer na ausência do outro. Era um tipo de amor! E todo amor vale a pena. O que para muitos pode parecer pouco é o máximo do universo que alguns podem conhecer. Felicidade é também uma questão de conhecimento e comparação. João e Maria eram felizes com a felicidade que conheciam e não comparavam essa felicidade com a de ninguém. Êita vidinha boa, meu Deus...

luciasukie

domingo, 9 de janeiro de 2011

IMANTADOS

E ele não conseguiu desviar-lhe o olhar
Ficou ali, sem saber o porquê, imantado
Abduzido num mar de sensações...
Era ela quem lhe abria um novo universo
Ou era ele quem a prendia sem pedir licença?
Já não distinguia mais o pulsar do seu coração...
Era ela quem pulsava em seu respirar...
E de tudo o que era triste e sozinho, ficou dois
Mas agora, de uma só alegria, sem par...
Quando um era o problema, o outro a solução
Separados eram versos espalhados ao vento
E juntos eram harmonia, poema, sedução...

luciasukie

EMBRIAGADA LUCIDEZ

Quero a sobriedade dos bêbados
Embriagados e caídos de amor
Quero paixão desmedida, visceral
Revirar-me do avesso sem pudor!
Quero palavras ao vento sem temor
De ontem nada vale o que falei
Quero o instante orgástico do universo
Onde tudo é uno e é nada, só emoção
Quero a embriagues dos desvairados
Sem acordos, sem regras ou licenças
Quero o âmago da vida simplesmente
Numa entrega bêbada, lúcida e loquaz

luciasukie

Rap Unzel

Tinha cabelos compridos e boca bem grande, a pequena Rap Unzel
Em tudo opinava e seu dedo em riste, quase sempre o ar riscava
E as suas musiquinhas de rap, oh céus... Ninguém mais agüentava
Foi presa na torre de um longínquo castelo no meio da mata fechada
E ela penteia os cabelos, vai até a janelinha e fala aos quatro ventos
Pobrezinha, coitada! Acredita que um príncipe vem a galope, salvá-la!
Quem é que em sã consciência vai querer os seus raps e discursos?
Imagina se desanda a fazer discursos femininos ou discutir relação?
Todo dia faz uma trança com seus lindos cabelos e a joga pela janela
De tão comprido o cabelo, sua trança já está a meio metro do chão...
Ah... Rap Unzel parece boba, mas não é não! É espertinha que só...
Prendeu sua trança na janela e fez um emocionante body jumping
Cortou os cabelos curtinhos e deixou a trança na janela dependurada
Está fazendo o maior sucesso político, entre o povo, lá na Praça da Sé
Entre um rap e outro, faz discurso pra prefeita nas próximas eleições
E sempre tem um sapo que vai lá e fica com cara de bobo a escutar!
Mas como essa estória é da Rap Unzel, o sapo não vira príncipe...
Ou pode até virar... E vão ser felizes ou infelizes no Planalto Central...

Moral da história: Cada um faz a sua própria história & Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!

lucia sukie (20/04/2010)

BRIGADEIROS SUSPIRADOS EM NUVENS DE CHANTILI

BRIGADEIROS SUSPIRADOS EM NUVENS DE CHANTILI

Mirela tinha um sonho na vida. Desses que povoavam seu pensamento desde a hora que acordava até dormir. Qualquer tempinho de sobra, lá estava ela, sonhando. E não era um sonho qualquer... Não era sonho bobo de menina. Era objetivo de vida. Sonho profissional.
Em sonhos acrescentava chocolate amargo, diminuía a quantidade de leite, apagava tudo e imaginava suspiros... Sonhava com colheres de pau, açúcar, confeitos, chocolates...
Brigadeiro... Sua paixão desde a infância. Queria um brigadeiro diferente, em cheiro, textura e sabor. E punha-se a imaginar receitas e mais receitas. Tinha um caderninho onde anotava suas idéias e desenhava três boquinhas quando era bom, quatro quando era uma delícia, mas cinco boquinhas... Nunca chegou ao brigadeiro das cinco boquinhas...
Um dia, passando em frente a uma doçaria, parou em frente à vitrine com os olhos brilhando, sua boca ficou aguada e ela ficou muda de emoção. Que perfeição...
Entrou na doçaria e pediu aquele brigadeiro brilhante, com um ninho de suspiros em cima, e um morango vermelhinho, confortavelmente deitado sobre a nuvem de chantili. Os cantos de seus lábios quase chegavam às orelhas de tanta satisfação.
Quando uma moça lhe entregou o doce, Mirela pegou o pires com o cuidado de quem aninha nos braços um recém-nascido... Colocou o pequeno pratinho sobre a mesa e ficou olhando encantada, decidindo por onde começar a experimentar aquela delícia.
Teve ímpetos de experimentar a mistura de todos os sabores, mas respirou fundo, e com calma e reverência, experimentou delicadamente primeiro o chantili, depois o suspiro e depois o brigadeiro. Só então, numa só colherada, abocanhou o conjunto da obra! Se o paraíso existia era ali, naquele momento. Ouviu até o canto dos anjos e flutuou de felicidade...
Precisava aprender a fazer aquele brigadeiro. Combinação perfeita. Soberba... Maravilhosa! Seis boquinhas...
Pediu para falar com o mestre dos brigadeiros. Foi-lhe concedida uma audiência e pediu-lhe a receita. O doceiro tinha quase dois metros de altura, um verdadeiro armário de mantimentos e nem combinava com o avental branco e a touquinha na cabeça.
Teceu os maiores elogios, explicou entusiasmada sobre a sua procura pelo brigadeiro ideal, enquanto o homenzarrão a olhava com um ar desconfiado. Quando parou de falar, ele ainda a olhava de cima abaixo, decerto, analisando se daria ou não a receita.
- Tudo bem, mas o aprendizado leva tempo... Se quiser mesmo aprender esteja aqui amanhã de manhã, às 7 horas da manhã!
Na manhã seguinte, Mirela estava na porta da doçaria, ansiosa para realizar o sonho de sua vida... O homenzarrão estendeu-lhe um avental e uma touca e apontou para uma pilha de louça suja a ser lavada e recomendou que fosse delicada com a louça, comedida com o detergente e usasse apenas água o suficiente.
Bem, não custava nada lavar a louça. Quem sabe depois da louça limpa ele a ensinaria. Terminou de lavar a louça e o homem entregou-lhe uma lista de compras. Era uma lista de frutas. Ele lhe deu a lista e pediu que fosse comprar no mercadinho, atravessando a rua. Recomendou que trouxesse as mais doces e mais cheirosas...
Mirela tirou o avental e a touca e atravessou a rua pisando duro. Isso já era abuso... Pegou a lista e começou a escolher as frutas. Cheirou, apalpou de leve... Como saberia quais as mais doces? Cheirosas tudo bem... Mas as mais doces?Impossível... Estava ficando desanimada, quando o vendedor se aproximou em gargalhadas...
- Está acontecendo de novo! Hahahahahahaha... Escolhe direitinho que o Máximo é exigente!
Máximo... Devia se sentir o máximo mesmo. Onde já se viu tanto abuso e despropósito. E ainda teria que pagar pelas frutas, pois ele não lhe dera um centavo. Apenas mandou que as comprasse.
Com um bico enorme que faria inveja a qualquer tamanduá, pegou a carteira, mas o vendedor disse que depois acertava com o Máximo.
Pelo menos agora sabia que o nome do maxi senhor era Máximo...
Chegando à doçaria, Máximo pediu que colocasse as frutas na fruteira e ela assim o fez. Colocou novamente o avental e a touca e dessa vez, ele lhe estendeu uma tigela com muitas claras de ovo e pediu que as batessem em neve.
Olhou para ele pensando em negar-se, mas ele nem deu atenção. Quero que bata com firmeza, mas com delicadeza, sem parar, formando grandes picos.
Com o rosto vermelho e a sobrancelha franzida de insatisfação, começou a bater as claras. E como mágica, ao ver o volume das claras crescendo e ficando brilhantes, sorriu satisfeita e entregou claras em neve brilhantes e em picos.
-Muito bem, disse Máximo. Agora incorpore devagar à massa de bolo que estou preparando... Coloque naquela assadeira untada e coloque no forno que já está aquecido. Depois lave a louça, tire o lixo e pode ir para casa descansar...
- Mas... E o brigadeiro?
- Amanhã! Tenha uma boa tarde!
Mirela estava tão brava que deu um boa tarde entre dentes e foi embora. Que desaforo... Os pés doíam, pois não tinha nenhum banquinho sequer para se sentar. E ainda por cima começou a chover forte! Chuvas de verão! Chegou em casa toda ensopada, com os cabelos pingando e o sapato alargado por causa da chuva...
Estava tão cansada que tomou um banho e acabou dormindo a tarde inteira. Nem deu tempo para sonhar dessa vez.
No dia seguinte, Mirela pensou mil e trezentas vezes antes de ir à doçaria. Mas não iria desistir agora. Não depois de ter trabalhado feito escrava por uma manhã inteira. Esperava não ser mais uma manhã escravizante sem brigadeiro!
Chegou à doçaria um tanto que desanimada, mas tudo estava diferente. A cozinha limpa, com cada coisa em seu lugar e sobre a mesa, a fruteira com as frutas.
Máximo chegou com um sorriso nos lábios e estendeu-lhe a touca e o avental.
- Muito bem, passou no teste! Para fazer um bom doce é necessário ter disciplina, ser comedida no uso dos ingredientes, usando a quantia exata. Nem mais, nem menos... Sentir o sabor antes mesmo de provar, só percebendo o aroma, as cores, a textura. Ter senso estético para decorar os doces, seja com frutas ou suspiros ou confeitos e ter a cozinha limpa, como um templo. Fazer um doce é como fazer a mais linda oração. Tem que encontrar a combinação perfeita e tudo com muito bom humor.
Dessa vez, Máximo ensinou-lhe a descobrir a quantidade exata de chocolate amargo, chocolate ao leite e a incorporar chantili e claras em neve. Ensinou-lhe o ponto exato do suspiro com puxa-puxa no seu interior e como deitar o moranguinho sobre a caminha de chantili.
Na hora de provar sua obra prima, lágrimas de felicidade e satisfação escorriam-lhe dos olhos. E emocionada, viu um cliente saboreando deliciado, um dos brigadeiros feito pelas suas mãos. Não era qualquer brigadeiro. Era um brigadeiro aerado, com um ninho de suspiros, caminha de chantili e um moranguinho descansando feliz...


luciasukie

sábado, 8 de janeiro de 2011

CORAÇÕES NÃO CHOVEM PARA SEMPRE!


Amanheceu...
O céu despenca em choro e meu coração não chove mais...
Parece até que o dia, emocionado, está chorando feliz...
Uma pequena formiga pára indecisa entre a chuva e meus pés.
Corre apressada, acuada, procurando rota de fuga...
Nem eu e nem a chuva queremos o seu mal, mas ela sabe...
Uma gotinha de chuva é um lago imenso e afogaria, na certa...
E meu dedão do pé, poderia ser pior que uma tijolada na cabeça...
Foge e encontra um buraquinho no piso, onde se esconde!
Medrosa? Não... De que valeria valentia sem estratégia?
Coragem demais seria presunção e de menos, enfrentamento...
Formigas não fogem sempre! Corações não chovem para sempre!
O céu cansou de chorar! Faz sol de estiagem no meu coração...


luciasukie




sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

NÃO QUERO MAIS QUERER...

Quero a beleza dos meus sonhos no dia a dia
Ver a realidade como um sonho melhorado
Quero um novo dia sem dores de saudades.
Quero tanta coisa que já nem quero mais querer
Querência é falta do que não se tem?
Ou é ter tanto que se acostuma a sempre querer?
Quero tanto e esse tanto é tão pouco...
Tão pouco que me escorre pelas mãos
E é levado pelo vento e se perde pelo tempo...
Melhoro meus sonhos, mas ele sempre é recorrente...
Às vezes acho que meus sonhos é um sonho só
Realizado infinitas vezes, na tentativa de ser o último