Tinha cabelos compridos e boca bem grande, a pequena Rap Unzel
Em tudo opinava e seu dedo em riste, quase sempre o ar riscava
E as suas musiquinhas de rap, oh céus... Ninguém mais agüentava
Foi presa na torre de um longínquo castelo no meio da mata fechada
E ela penteia os cabelos, vai até a janelinha e fala aos quatro ventos
Pobrezinha, coitada! Acredita que um príncipe vem a galope, salvá-la!
Quem é que em sã consciência vai querer os seus raps e discursos?
Imagina se desanda a fazer discursos femininos ou discutir relação?
Todo dia faz uma trança com seus lindos cabelos e a joga pela janela
De tão comprido o cabelo, sua trança já está a meio metro do chão...
Ah... Rap Unzel parece boba, mas não é não! É espertinha que só...
Prendeu sua trança na janela e fez um emocionante body jumping
Cortou os cabelos curtinhos e deixou a trança na janela dependurada
Está fazendo o maior sucesso político, entre o povo, lá na Praça da Sé
Entre um rap e outro, faz discurso pra prefeita nas próximas eleições
E sempre tem um sapo que vai lá e fica com cara de bobo a escutar!
Mas como essa estória é da Rap Unzel, o sapo não vira príncipe...
Ou pode até virar... E vão ser felizes ou infelizes no Planalto Central...
Moral da história: Cada um faz a sua própria história & Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!
lucia sukie (20/04/2010)
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