O corpo ordena quase sem forças: Resista!
A alma sugere sutil: Voe...
Nesse desassossego, olho para todos os lados e não vejo caminho possível e nem direção.
Confuso alarde, o peito aperta. O coração se contorce e arde...
Sinto ganas de arrancá-lo do peito e arremessá-lo para longe, em direção aos céus para que voe.
Louco, em desatino e descompassado, o coração bate agitado, apressado e confuso, trazendo rubor a um rosto outrora rosado em calmaria, de dias comuns num lento caminhar...
Ah... Desassossego que invade, derruba as barreiras e se apossa da alma, da razão, do coração, do pensar...
Respirar fundo... Meditar... Acalmar... Nada adianta.
O desassossego vem impiedoso, arranca a paz mesmo que a força e corrompe a calmaria outrora conquistada.
Corrompe os sentidos, subindo e descendo em redemoinhos...
E o corpo oscila entre o prazer corrompido, latente e súbito e a calmaria de outrora prometida.
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