Como lembrar-me de sonhos se os engavetei há tanto tempo...
Joguei as chaves das gavetas, por certo, pois não as encontro nem no fundo da minha alma branca e branda...
Aqueles sonhos de outrora, coloridos, brilhantes e tão vívidos, que ao relembrá-los posso sentir-lhes a cor, o cheiro, a textura, o sabor...
É chegada hora de revirar as gavetas, fazer uma limpeza geral e, quem sabe, encontrar um pequeno bilhete, ou um lembrete qualquer, daqueles sonhos deixados de lado, largados, carcomidos por traças, empoeirados e esquecidos no tempo...
E, com delicadeza, de maneira gentil, vestí-los novamente com cores primaveris, para trazê-los de volta à vida. Fortes, renascidos, tal qual uma fênix. E colocá-los para voar...
Seu blog está como gosto. Clean e objetivo, sem aquelas garatujas de muitos outros. Inclua minha prosa poética para somar à sua. O poeta que em mim habita saúda o poeta que vive em ti. Abrs
ResponderExcluiroops! esqueci o anexo:
ResponderExcluirsonhos esquecidos
by Soaroir 23/8/09
como memória de odores e gostos
os sonhos sonhados ficam esquecidos
até serem evocados pela emoção
(e vê-los por outros realizados);
ou em algum lugar ficam arquivados
por serem meramente sonhos
impossíveis quando despertados;
ou atacados pela demência
para o sonhador na velhice
não sofrer por ter sonhado
sonhos não merecidos;
ou como o vago sonhador
que velhos sonhos ele descarta
como faz com um celular
logo que substituído.