Sol glorioso, todo poderoso, enamorado da lua
Ao vislumbrar vaidoso, a sua pálida e adorada lua
Apaixonado, em vermelho, derreteu-se no mar...
Nem percebeu que adormeceu e deixou-se afogar
Deixando um rastro de amor e de fogo no mar!
A lua pálida, emocionada e trêmula se comoveu,
Chamou os guardiões estrelares para velar o sono do sol...
Contente, de manhã, radiante, o sol renasceu...
Brilhou tanto, que a todos ofuscou!
Fez o dia amanhecer em todo seu esplendor!
Ninguém soube, ninguém viu, onde a lua foi parar...
Dizem que em seu abraço terno, a Lua, o Sol escondeu
E pediu aos guardiões que fossem descansar!
Lua feiticeira, faceira, abraçada ao Sol...
Sentiu-se enfeitiçada e não mais quis se soltar!
Sol de sorriso brilhante, deixa-se morrer num instante
Para a sua adorada Lua, fazer sonetos com as estrelas
E à noite, soberana, também um pouco, brilhar
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