Fazer o que deve ser feito, está dentro de nós.
Ouvir a pergunta é o primeiro passo...
A pergunta é o anseio, o desejo, o apego.
As respostas? Não ansiar por elas, mas perceber que perguntas surgirão, e que aos poucos, em respostas se dissolverão...
Agir com convicção, escolher o caminho justo entre a razão e a emoção.
Embora a tendência seja nos entulhamos de desejos e apegos, é bom que dentro de nós, exista um grande vazio...
Um espaço mágico que convida e acolhe nossos desejos e apegos, deixando-os livres para ir e vir...
Deixo que venham como um visitante, que entra e se sente a vontade, traz presentes, ri, se alimenta, descansa, conversa, se prepara para partir e leva com ele, o meu sentimento compartilhado...
Deixo a emoção surgir, como um beija-flor, que passa de flor em flor e depois parte em revoada...
Deixo a tristeza chegar, se encolher, se aconchegar, para depois, acolhida e descansada seguir sua viagem.
Deixo a alegria surgir, transbordar de amor, dançar, sorrir, e agradecida, num abraço apertado, desejar boa sorte e sair...
Deixo a raiva aparecer, quebrar tudo, explodir, para depois em calmaria, arrumar tudo e se despedir...
É bom que dentro de nós, exista sempre um espaço livre, vazio...
Que nos surpreenda a cada dia, com um novo milagre, num constante ir e vir...
Sempre igual, mas sempre diferente...
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