Essa dor inquieta de ser sem ver coisa alguma
De nada importar ou de ser notada
Meu riso frio não chega às ruas
Dissolve-se entre as calçadas e os canteiros de flores
Mistura-se em lágrimas e em serenos das madrugadas
Nasci em choro, sentindo as dores do mundo
Esvaí em sonhos e acordei tão só...
Uma solitude tagarela com todas as cores do mundo...
Um vácuo tão leve, sem as gravidades da vida...
E pude caminhar ouvindo o eco dos meus próprios passos...
Enfim era eu, imaginando rotas em caminhos já traçados
De silêncios inesperados onde se clama por uma palavra
Um grito, uma expressão qualquer...
Dentro de mim a esperança de que tudo passe..
Mas quem passa sou eu e por mim passa a vida
Transbordando em sussurros a minha mudança ao mundo...
Passamos... eu e a vida...
E nada será como antes, amanhã...
luciasukie
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