Que se queimem as vaidades em seu próprio fogo...
Que as palavras em duelo se estapeiem...
Gosto da arte mais tranquila...
Aquela que é arte por caber em si mesma...
Que é arte para o olhar e para o coração atento...
Minha arte subsiste, coexiste, independente de sua existência...
Sou culpada...
Que se danem as defesas, as teses, as elucubrações...
É minha sim, a culpa do olhar mais aguçado...
Fui eu quem esmiuçou o sentimento em suas entranhas...
E sou amável e sou áspera... Desperto o mel ou o ácido
Sou isso e aquilo...
Sou infinita em possibilidades...
Se uma só, inexisto.
lucia sukie
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