Sigo a minha natureza nômade…
Mudo as areias do meu coração deserto...
Perco-me em meus próprios caminhos...
Sem pegadas, sem rastros, sem anseios...
Meu coração é deserto, mas não é só.
Nele há o calor do sol e a chuva de areia...
Há também um oásis e uma plena lua cheia.
Meus dias estão longe de serem iguais...
Seguem o desenho do vento na areia
Em motivos, não se repetem, jamais...
Nem seguem motivos, tampouco...
É livre, incondicional, atemporal...
Ventos do norte, do leste ou do sul...
Desenham encontros e desencontros...
Lépida, ao sabor do vento na areia...
Leio novos destinos e caminho...
Sigo em direção ao sol...
lucia sukie
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